Nome
Completo: FERNANDO
MARTINS
Nacionalidade: Português
Data de Nascimento: 25-01-1917
Data de Falecimento: 28-07-2013
Cargo: Presidente
Eleito: 1º Mandato - 29-05-1981 / 26-03-1983
2º Mandato - 26-03-1983 / 29-03-1985
3º Mandato - 29-03-1985 / 03-04-1987
Nacionalidade: Português
Data de Nascimento: 25-01-1917
Data de Falecimento: 28-07-2013
Cargo: Presidente
Eleito: 1º Mandato - 29-05-1981 / 26-03-1983
2º Mandato - 26-03-1983 / 29-03-1985
3º Mandato - 29-03-1985 / 03-04-1987
Fernando
Martins ficou conhecido como o presidente que fechou
o terceiro anel do antigo Estádio da Luz, elevando para 120 mil
lugares a capacidade do estádio e tornando-o no maior da
Europa.
Foi
ele quem levou Sven-Goran Eriksson para o Benfica, em 1982. Sob a sua
presidência o clube foi três vezes campeão nacional e chegou em
1983 à final da Taça UEFA, que perdeu com o Anderlecht.
Nascido
a 25 de janeiro de 1917, falecendo com 96 anos, Fernando Martins era o sócio nº 1308 do
Benfica. Depois de ter exercido funções em vários órgãos do
clube, incluindo o Conselho Fiscal e a «Comissão de Obras do Novo
Parque de Jogos», foi eleito presidente a 29 de Maio de 1981, tendo
exercido o cargo ao longo de três mandatos, até 3 de Abril de 1987.
Sucedeu a Ferreira Queimado como 27º presidente do Benfica, depois
deu lugar a João Santos.
Um
percurso de vida cheio e que se confunde com o próprio Benfica.
Uma
gerência, com três mandatos bienais, de expansão benfiquista,
conseguindo aumentar a lotação do Estádio para 120 mil pessoas.
A
eleição realizada a 29 de Maio de 1981 foi a mais “mediatizada”
de sempre em Portugal, no Benfica e num clube desportivo, tendo mesmo
um debate televisivo no programa desportivo da RTP 2 entre os dois
candidatos ao cargo de presidente da Direcção. Com uma campanha
eleitoral mobilizadora dos associados, houve por isso uma afluência
recorde de 4 470 associados, superando em 812 sócios o anterior
máximo datado com 15 anos, em 1966. Foi eleito com 51 por cento dos
votos pela lista B, Fernando Martins que derrotou por escassa margem
de 1 442 votos (em 64 130) o presidente da Direcção cessante pela
lista A, José Ferreira Queimado com 49 por cento dos votos. O grande
trunfo da lista vencedora consistiu na promessa de concluir a obra
interrompida em 1960 – a conclusão da imponente bancada do
“Terceiro Anel” elevando a lotação do nosso Estádio para 120
mil pessoas!
Vasta
tarimba como dirigente do Clube
Fernando
Martins nasceu a 25 de Janeiro de 1917, no Paúl uma pequena aldeia
do concelho de Alenquer. Aos 30 anos entrou para associado do
“Glorioso”, com o n.º 23 908, em 27 de Outubro de 1947. Aos 48
anos, nas eleições de 8 de Maio de 1965 foi escolhido como suplente
do Conselho Fiscal numa Direcção presidida por António Catarino
Duarte e no ano seguinte - os mandatos eram anuais - integrou a lista
da Direcção presidida por António Catarino Duarte como vogal das
Instalações Sociais, mas foi derrotado recebendo apenas cinco por
cento dos votos. Entre 1967 e 1968 presidiu à Comissão de Obras do
Novo Parque dos Jogos. Concorreria já como indigitado para
presidente da Direcção do Clube nas eleições de 12 de Abril de
1969 e de 26 de Maio de 1977, saindo derrotado, respectivamente, por
26 por cento e 48 por cento dos votos.
Finalmente
a presidência do "Glorioso"
Após
três derrotas eleitorais - 1966 (como vogal da Direcção), 1969 e
1977 - foi eleito aos 64 anos, em 29 de Maio de 1981 presidente da
Direcção do “Glorioso”. Manteve-se no cargo durante seis anos,
correspondentes a três biénios consecutivos entre 1981 e 1987. No
2.º biénio – 25 de Março de 1983 - derrotou com 67 por cento dos
votos o candidato Jorge de Brito, indigitado na outra lista para
presidente da Direcção e nas eleições para o 3.º biénio – a
29 de Março de 1985 – concorreu sem “oposição”. Entretanto,
em 16 de Março de 1984 foi eleito como “Águia de Ouro”,
distinção máxima no Clube.
O
primeiro biénio (1981/82) não foi fácil porque os Órgãos Sociais
eleitos, em particular a Direcção e a Mesa da Assembleia Geral,
desagregaram-se em Julho de 1982 com os dirigentes a demitirem-se - a
totalidade da Mesa da Assembleia Geral e 70 por cento da Direcção -
permitindo um nível de conflituosidade no interior da Direcção que
transbordou depois para todo o Clube, se bem que a inequívoca
vitória eleitoral em 1983 permitisse condições excelentes para
gerir o Clube, conseguindo neste biénio (1983/84) e no biénio
seguinte (1985/86) as maiores realizações da sua gerência.
As
eleições realizadas em 1983 permitiram registar um novo máximo de
afluência, com a votação de 6 747 associados, mais 2 277 sócios
do que no anterior acto eleitoral realizado dois anos antes, em 1981.
Soluções
inovadoras
Quando
Fernando Martins foi eleito presidente do “Glorioso” era já um
empresário de sucesso com ampla experiência no ramo do imobiliário
e da hotelaria trazendo para a gestão do Benfica muitos desses
importantes conhecimentos, baseados no imediatismo, eficiência,
empreendedorismo e capacidade de gerar motivação. O Benfica
beneficiou extraordinariamente com esses métodos e conceitos
inovadores: construção de uma “Urbanização” em terrenos
anexos ao Estádio, entre 1984 e 1986; nome de patrocinador (SHELL)
na camisola da equipa principal de futebol com início na época de
1984/85; exploração do “Posto de Abastecimento de Combustíveis”,
na Avenida Norton de Matos (vulgo Segunda Circular), em 1985;
financiamento de uma sala de jogo reservada ao Bingo, no Coliseu dos
Recreios, em 1985; e outras formas inovadoras de angariar publicidade
ou desta suportar custos (como exemplo, a contratação do treinador
Sven Goran Eriksson, através da “Macieira”).
Dias de eleição "oportuna"
O mês
de Maio de 1981 é avassalador na história do "Glorioso".
Com eleições marcadas para 29 de Maio, no fim-de-semana anterior,
em 24 de Maio, o Benfica vence por 5-1, na Luz, o Vitória FC Setúbal
e sagra-se campeão nacional a uma jornada do final da competição.
Quando se esperava que tal facto fosse um trunfo eleitoral para a
lista A (Ferreira Queimado) a Polícia de Choque (talvez na primeira
atitude agressiva - excesso de força - de um corpo policial em
Portugal no pós-25 de Abril) invade o relvado para expulsar a festa
benfiquista e carrega sobre os adeptos em plena bancada do Primeiro
Anel do lado dos sócios. Durante a semana antes das eleições
responsabiliza-se a Direcção pelo facto de ter permitido tal
actuação. O trunfo passa para a Lista B (Fernando Martins). Depois
de vencer o acto eleitoral (já com o Benfica campeão) Fernando
Martins vê o Benfica disputar a última jornada (em Espinho, a 31 de
Maio), toma posse em 4 de Junho (data oficial de início de mandato)
e dois dias depois, em 6 de Junho, assiste no Estádio Nacional, à
conquista da Taça de Portugal, numa vitória frenética do Benfica
sobre o FC Porto, com três golos de Nené, depois de um autogolo de
Veloso a favor do FC Porto. Para início de mandato...
De
regresso às finais europeias
Após
uma época de 1981/82 com triunfos escassos obtidos pela principal
equipa de futebol, treinada por Lajos Baroti, conquistando "apenas"
a Taça de Honra de Lisboa, houve uma remodelação do futebol do
Clube que se revelaria decisiva no relançamento do Benfica de novo
para a ribalta do futebol europeu, com a contratação do jovem (mas
ambicioso, competente, trabalhador, idealista e dedicado) treinador
Eriksson que fez uma “pequena revolução” no Benfica e no
futebol português dos anos 80. Aliás, foi o bom desempenho da nossa
equipa principal durante a época de 1982/83, com a obtenção de uma
“dobradinha” – conquista do campeonato nacional e da Taça de
Portugal – apurando-se para a final da Taça UEFA que permitiu duas
situações decisivas: a sobrevivência de uma Direcção composta
apenas por seis elementos, pois outros 12 directores já se haviam
demitido(!); e a vitória nas eleições de 1983 com 67 por cento dos
votos. No final da temporada de 1982/83 o Benfica regressava 14
épocas depois, desde 1967/68 na TCCE, a uma final europeia na Taça
UEFA, cuja final a duas mãos seria resolvida no nosso Estádio – o
Benfica esteve muito perto do êxito, mas o facto de ter estado tanto
tempo afastado das grandes decisões foi fatal no “controle dos
tempos de tomada de decisões durante o jogo.” Foi já no início
da época seguinte que após peripécias a roçar o escândalo e a
insensatez, fomos obrigados a jogar a final da Taça de Portugal em
casa do adversário, onde derrotámos por 1-0, o FC Porto, em pleno
Estádio das Antas!
Em
1983/84 conquistámos o bicampeonato nacional e a Taça de Honra de
Lisboa. Nas temporadas seguintes (1985/86 e 1986/87, esta já depois
de ter perdido as eleições, em 1987) obtivemos a conquista de duas
Taças de Portugal consecutivas e nesta última época também da
Supertaça “Cândido de Oliveira” e da Taça de Honra, mas o 3.º
lugar obtido no Nacional de 1984/85 após o bicampeonato (1982/83 -
1983/84), bem como o facto de não conquistarmos o título em duas
épocas consecutivas (1984/85 e 1985/86), foram rudes golpes que
teriam efeitos nas eleições de 1987. A redução dos encargos com o
futebol em 1984 e 1985 teve também efeitos na diminuição da
capacidade competitiva das outras equipas de futebol, em particular a
Reserva, os Juniores e os Juvenis, mantendo-se a hegemonia
benfiquista nos outros dois escalões – Iniciados e Infantis.
Investimentos sem critério (talvez não…)
Quando se justificava um crescimento sustentado dos investimentos no futebol! Há no entanto a salientar, que de um modo geral, em seis anos houve um aumento dos encargos com o futebol: 143 206 761$00 (714 312 euros) em 1981, para 299 015 098$90 (1 491 481 euros) em 1983 e 382 158 307$80 (1 906 197 euros) em 1986, ou seja apenas em duas épocas houve desinvestimento, precisamente aquelas em que os resultados finais ficaram muito aquém do esperado.
Fecho
do Terceiro Anel
A
grande promessa eleitoral de 1981 foi finalmente concretizada com a
inauguração em 21 de Setembro de 1985 do “Fecho do Terceiro Anel”
elevando a lotação do nosso Estádio para 120 mil pessoas, ou seja
o maior estádio europeu e o 3.º maior do Mundo para a prática do
futebol. Finalmente após 31 anos, estava concluída a 3.ª fase do
projecto iniciado em 1954 e que teria a primeira parte do “Terceiro
Anel” concluída em 1960!
Foi
também nesta gerência que se processaram melhoramentos notáveis em
toda a “Cidade Desportiva da Luz” – inauguração da nova
iluminação no Estádio principal; inauguração do Pavilhão 2,
transferindo para estas instalações o andebol e o voleibol,
mantendo-se no Pavilhão 1, o hóquei em patins e o basquetebol;
inauguração de três novos campos de ténis; iluminação
artificial no campo 2 e 3, com a construção de cabinas neste
último, permitindo a sua autonomia; concluiu-se (finalmente…) a
reconstrução do campo 4, em 1984; e a inauguração dos Tanques de
Aprendizagem anexos à Piscina. Tudo isto permitiu que o Benfica
concretizasse um dos melhores complexos desportivos europeus,
pertencentes a um clube cuja principal modalidade é o futebol.
Em 1
de Julho de 1981, na rua Jardim do Regedor, passou a funcionar em
conjunto a Sede e a Secretaria do Benfica, sendo finalmente adquirido
o edifício, alugado desde 1 de Janeiro de 1934.
Processou-se
em simultâneo uma reestruturação administrativa no Clube,
beneficiando da ampliação do Estádio, pois este ficou dotado de
amplas instalações nos pisos inferiores às novas bancadas. Em 1
de Junho de 1987 os serviços administrativos e a Sede passaram para
o Estádio da Luz, num processo gradual mas progressivo.
Modalidades:
eclectismo vencedor
Mesmo
com tantas limitações financeiras para um clube desportivo nos anos
80, em Portugal, o Benfica continuava um clube ecléctico praticando
22 modalidades desportivas, com as senhoras a praticar sete
desportos, apesar da suspensão da equipa sénior feminina de
Voleibol (1982) e da equipa feminina do Xadrez (1987).
Durante
a sua gerência o “Glorioso” conquistou 43 títulos nacionais,
dos quais 27 campeonatos nacionais em dez modalidades, com destaque
para o Atletismo com nove Nacionais de Pista – quatro em masculinos
e cinco consecutivos em femininos, entre 1982 e 1986; em Andebol com
cinco Nacionais – dois masculinos consecutivos, entre 1982 e 1983,
e três femininos e seis Taças de Portugal – três consecutivas em
masculinos e três consecutivas em femininos, incluindo duas
“dobradinhas”, em 1986 e 1987; em Basquetebol um tricampeonato
entre 1985 e 1987; em Bilhar, um tricampeonato nacional; no Hóquei
em Campo uma Taça de Portugal em 1982 e uma “dobradinha” em 1987
– Nacional e Taça; no Hóquei em Patins, o tricampeonato em 1981 e
uma Taça de Portugal em 1982, a 4.ª consecutiva; na Luta, uma Taça
de Portugal em 1986; na Natação, um campeonato nacional por equipas
masculinas em 1987; no Râguebi, quatro títulos nacionais
consecutivos – três Taças de Portugal consecutivas, entre 1983 e
1985 e um Nacional da I Divisão em 1986; no Ténis de Mesa um
tricampeonato nacional entre 1982 e 1984, e uma Taça de Portugal em
1983, época de mais uma “dobradinha”; e no Xadrez, duas Taças
de Portugal em 1986 e 1987, temporada com “dobradinha” ao
conquistarmos também a Taça de Portugal.
Em
seis anos de gerência 27 campeonatos nacionais da I Divisão e 16
Taças de Portugal, em doze modalidades!
Crescimento
financeiro e associativo
O
“Glorioso” movimentava verbas cada vez mais elevadas tendo um
crescimento económico avassalador, pois se em 1981 o resultado de
gerência foi de 275 660 183$40 (1 374 987 euros) seis anos depois em
1986 esse valor era já sete (!) vezes superior, ultrapassando pela
primeira vez na nossa história um milhão de contos – quase dois
milhões! – passando para 1 938 710 143$80 (9 670 245 euros).
Finanças
“complicadas”
O
Passivo que esteve praticamente extinto em 1983 registando um valor
(aceitável) de 15 850 971$40 (79 064 euros), ou seja o valor
aproximado de dois meses da quotização associativa desse ano,
atingiu em 1986 o valor de 391 538 079$10 (1 952 984 euros), quase o
dobro do valor da quotização dos associados nesse ano! Havia por
isso preocupações legítimas, até porque a venda dos 109
apartamentos dos cinco lotes da “Urbanização” infelizmente não
estavam a corresponder às expectativas criadas.
O
nosso Clube contava, em 1981, com 20 Filiais, seis Delegações e
sete Casas do Benfica, registando em 1987 um acréscimo de mais três
Filiais e mais uma Casa.
Os
benfiquistas continuavam a aumentar o número de associados, que de
62 020 em 1981 se passou para 69 611 em 1986, ultrapassando-se pela
primeira vez na nossa gloriosa história os 70 mil associados, em
Fevereiro de 1987, ou seja aos 83 anos de vida ímpar da nossa
colectividade. Também as receitas geradas pelas quotizações dos
associados passaram de 89 953 945$00 (448 688 euros) em 1981 para 204
517 424$00 (1 020 129 euros) em 1986, ou seja ultrapassamos pela
primeira vez os 100 mil contos em 1983 e os 200 mil contos em 1986!
Registava-se no entanto que o contributo da quotização associativa
representava progressivamente uma parcela cada vez menor nas receitas
globais do Clube – de 25 por cento em 1981 para 11 por cento em
1986!
Alianças
problemáticas
Num
período de grandes transformações no futebol português, o Benfica
deixou de ter capacidade de orientação ou de influenciar decisões
correctas. Foi durante a década de 80 que perdeu importância o eixo
futebolístico Lisboa/Setúbal para ganhar protagonismo o eixo
Porto/Guimarães, facto que iria complicar (e ter efeitos
perniciosos) as conquistas desportivas do Benfica das décadas
seguintes (ainda na actualidade)!Um sistema de alianças –
privilegiar alguns e isolamento de outros – mal calculado tornou-se
nefasto, devido aos equívocos gerados, para o progresso harmonioso e
conquistador do Benfica. O “caso” mais gravoso registou-se no
desinvestimento na equipa de futebol em 1984 e 1985, não só pelo
enfraquecimento competitivo do nosso futebol, quando se tornava
fundamental o Benfica regressar ao galarim europeu, mas pelo
fortalecimento de outros que com hipocrisia davam a entender que não
investiam quando estavam a montar plantéis mais fortes, inclusive
para as competições europeias!
Corrida final
Após
dois anos de pouco investimento (1984 e 1985) os reinvestimentos
efectuados em 1986 e 1987 permitiram a conquista de mais uma
dobradinha – Nacional e Taça – no final de 1986/87, mas o
continuo afastamento do Clube das grandes decisões nas competições
europeias, bem como à ideia feita “Grande Estádio, pequenas
equipas” que ia sendo fomentada na comunicação social, não
permitiu a reeleição destes Órgãos Sociais para um 4.º biénio
consecutivo, nas eleições realizadas a 27 de Março de 1987,
acabando derrotados por 45 por cento, com a lista vencedora, liderada
por João Santos (e "suportada financeiramente" por Jorge
de Brito) a receber 51 por cento dos votos. Em 3.º lugar, com quatro
por cento, ficou a lista encabeçada por Cavaleiro Madeira. O futebol
do "Glorioso" comandava a classificação do campeonato
nacional, na 23.ª jornada (a sete do final) mas acabara de empatar,
sem golos, em Chaves, com o GD Chaves, em 22 de Março! Um trunfo a
favor de João Santos! Quando o Benfica conquista a "dobradinha"
em 1986/87 - o campeonato, em 24 de Maio (V 2-1 com o Sporting CP) e
a Taça de Portugal, em 7 de Junho (V 2-1 com o... Sporting CP) - há
mais de um mês que Fernando Martins deixara a presidência.
Fernando
Martins era o associado n.º 1308 contando com 65 anos de dedicação
ao Ideal. O nosso 27.º é na história do "Glorioso", uma
personalidade prestigiada entre os Benfiquistas. Ele foi um dos que
tudo fizeram para tornar ainda maior um Clube já muito grande!
Um muito obrigado de um simples Benfiquista... uma obra que tem os seus momentos bons e maus, mas ser humano é isto, ser Benfiquista é isto. Aprender com os erros, levantar e fazer melhor. Um presidente á Benfica que nos deixa então... mas muito orgulhosos porque um dia este alguem nos guiou dentro e fora das quatro linhas.
Luís Filipe Vieira (presidente do Benfica)
“Nunca
estamos preparados para nos despedir de alguém que admiramos e em
cujo exemplo nos fomos sempre apoiando. Pelas suas convicções, pelo
exemplo de carácter e por tudo quanto fez pelo clube, Fernando
Martins será sempre recordado como uma figura incontornável da vida
do Benfica”.
Toni
(antigo jogador e treinador do Benfica)
“Esta
é uma hora de tristeza para a família benfiquista, que perdeu um
dos seus vultos incontornáveis. Foram homens como Fernando Martins
que ajudaram a construir o clube mítico e universal que é o
Benfica”
Humberto
Coelho (antigo jogador do
Benfica)
“É
um sentimento de tristeza. Fernando Martins foi um grande
benfiquista, um grande presidente, sempre com bom senso. Foi, de
facto, uma pessoa conservadora e com um grande rigor financeiro e foi
um presidente que se dedicou muito ao Benfica e que fez um bom
trabalho”, começou por dizer em declarações à Benfica TV
Não
só no trabalho, como também na sua vida pessoal, Fernando Martins
era um homem dedicado. “Um homem dedicado à família”,
Agradecimentos ao Blog "Em defesa do Benfica", DN e Publico
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