Nome: Karel Pobosky
Nacionalidade: Republica Checa
Nascido em: 1972-03-30
Naturalidade: Jindřichův Hradec - Checoslováquia
Posição: Medio direito ou Medio centro
Pé preferencial: Direito
Altura: 175cm
Peso: 72 Kg
Internacionalizações: 118 Jogos / 8 Golos
Titulos: 1 Liga Inglesa (1996/97)
2 Supertaça de Inglaterra (1996, 1997)
1 Supertaça de Italia (2000)
3 Liga Checa (1995/96, 2002/03, 2004/05)
2 Taça da Republica Checa (2003/04, 2005/06)
Nascido a 30 de Maio de 1972 em Trebon na Rep. Checa, Poborsky cedo começou a mostrar talento e sobretudo temperamento de campeão. Destacou-se no Slavia de Praga o que lhe valeu a chamada ao EURO 2006 prova que viria a impulsionar não só toda a selecção checa como Karel que rumaria ao poderoso Manchester United numa transferência record para o clube checo – cerca de 5,9 milhões de euros. Muitos são os adeptos dos red devils que ainda hoje se questionam como Karel rumou a Portugal sem grandes entraves por parte de Alex Ferguson que ainda hoje lamenta o erro de não ter protegido o checo que viveu na sombra de David Beckham.
Numa manobra que ainda hoje é encarada como a
única brilhante da então Direcção encarnada, Poborsky chega à
Luz a troco de 2.9 milhões de euros. Com “apenas” 24 anos, no
melhor dos seus 1,75m e 71 kg, mostrou-se um médio/extremo direito
nato, com uma técnica invejável, sentido de oportunidade para
cruzar ou assistir os companheiros e sobretudo uma garra que ainda
hoje é relembrada. O certo é que Poborsky esteve num período mais negativo do
clube, talvez mesmo o período mais negro da História Centenária do
Sport Lisboa e Benfica, mas o checo cedo se tornou num dos favoritos
dos benfiquistas a par de João Vieira Pinto e Nuno Gomes.
O clube
passava por uma constante mudança de jogadores e de treinadores,
casos de Sounness e Jupp Heynckes. O então presidente acabaria por
protagonizar um dos maiores atentados à nação benfiquista quando
despediu o n.º 8 “encarnado”, mandando-o literalmente embora,
com o clube a não receber nenhum dinheiro em troca e ainda a ter de
pagar… O menino da Luz acabaria por rumar para o rival Sporting,
Nuno Gomes para a Fiorentina e o Benfica perdia assim dois dos seus
grandes trunfos, restando apenas a gazela Poborsky, que chegou mesmo
a ser eleito, como melhor jogador do ano de 1997, numa sondagem A
Bola/SIC. Este foi o período, em que se ouviu falar do Benfica,
sempre pela negativa, devido à gestão do anterior presidente.
Os cabelos longos e dourados não deixavam margem para dúvidas. Pela frente, os relvados sempre encarados como verdadeiras savanas onde “fugia” literalmente aos adversários. A camisola 7 nunca mais foi a mesma na Luz, desde que Karel Poborsky a perfumou com o seu perfume, estilo e habilidades invejáveis.
Mesmo com aquele jeito de máquina de costura, do tempo das avozinhas, mas dotada de inteligência, com que furava o pano defensivo dos oponentes. No seu ar de artista, combinação de jogador efusivo e profano, parecendo dizer, tal como um dia Michael Laudrup, que “no futebol não há nada pior do que correr atrás de uma bola”. Com ela, então sim, tínhamos homem
As “arrancadas” entre
as tantas fintas geniais, inúmeros pormenores sublimes, dezenas de
assistências e exibições colossais na ala direita encarnada que
foi durante 4 épocas, sinónimo de estilo… é Poborsky.
Corria o ano de 1997 e o Benfica estava afundado numa profunda crise económica e desportiva. Na sombra do seu penúltimo Campeonato Nacional até hoje e na época de 1993/94, a Luz rejubilava com um plantel “recheado” de jogadores experientes, como os casos de Neno, Hélder, Mozer, Veloso, Rui Águas, Isaías, João Pinto, Rui Costa, Vítor Paneira, Schwarz, entre outros. Fruto de uma péssima gestão de Manuel Damásio e seus pares, as contas «encarnadas» estavam de rastos, e ansiava-se pela chegada do novo presidente em 1997. Vale e Azevedo prometeu ao fechar das urnas, a contratação de Rui Costa e venceu as eleições, derrotando Luís Tadeu e Abílio Rodrigues.
Kandaurov e Luís Carlos eram apresentados com o novo presidente a prometer um jogador de classe Mundial e essa ainda hoje à vista como a única promessa “cumprida” pelo ex-presidente encarnado.
Os noticiários abriam com a chegada à Luz do grande responsável pela eliminação de Portugal no EURO 2006, levando à tristeza nacional com aquele extraordinário “chapéu” a Vítor Baía. Era Karel Poborsky, que havia sido contratado pelo Manchester United após se ter sagrado vice-campeão da Europa naquela que foi considerada a grande equipa de ouro da Rep. Checa. A imagem de carrasco poderia ser vista como algo complicado de limpar, mas cedo Karel tratou de mostrar um grande carisma e força dentro e fora de campo, algo que não o abalou quando se verificou que Poborsky não tinha sido pago ao Manchester United. O clube inglês chegou mesmo a apresentar queixa à FIFA e colocou-se a hipótese do Benfica não participar nas competições europeias, mas ficou acordado e cumprido o devido pagamento da transferência com o dinheiro proveniente da Liga dos Campeões.
Corria o ano de 1997 e o Benfica estava afundado numa profunda crise económica e desportiva. Na sombra do seu penúltimo Campeonato Nacional até hoje e na época de 1993/94, a Luz rejubilava com um plantel “recheado” de jogadores experientes, como os casos de Neno, Hélder, Mozer, Veloso, Rui Águas, Isaías, João Pinto, Rui Costa, Vítor Paneira, Schwarz, entre outros
O checo trazia um cartão de visita assinalável: vinha do
colosso Manchester United. E, como se não bastasse, tinha sido dele
o golo que tinha eliminado Portugal nos quartos-de-final do Euro'96,
disputado em Inglaterra, num chapéu monumental a Vítor Baía. Era,
por isso, com muitas esperanças que os adeptos viam chegar esta
estrela checa. E Poborsky não defraudou as expectativas, marcou 5 golos em 21 jogos, e começou a preparar os adeptos para que o ainda viria a mostrar.
Académica 1-2 Benfica Campeonato 1997/98
Benfica 3-0 Porto - Campeonato 1997/98
Benfica 3-0 V.Guimarães Campeonato 1999/00
Depois de sair do Benfica foi conhecer os ares de Italia e mais precisamente em Roma jogando na Lazio, não conheceu a fama que alcançou por terras lusas muito pela maior severidade táctica do próprio campeonato transalpino onde “galgou” durante apenas 2 épocas antes de rumar ao Sparta de Praga onde actuou até 2005 até ingressar no clube onde se formou – Ceske Budejovice, terminando a carreira em 2007 com 35 anos de idade.
Para trás, ficam os momentos deliciosos que vimos sair daquela mítica camisola 7, já envergada por históricos como José Augusto e mais recentemente, Vítor Paneira. Em concreto, Karel não era um goleador, mas sim um jogador de levantar qualquer estádio tal era a forma como abordava cada ataque procurando sempre os golos mais suberbos, 11 em 61 jogos, como o famoso golo de baliza a baliza frente ao Braga, as várias arrancadas na estrondosa vitória frente ao FC Porto por 3-0, o golão ao já despromovido Alverca e o não menos estrondoso golo ao Liverpool. É muitas vezes relembrado com orgulho pelos benfiquistas como o homem que à partida de Lisboa revelou ter sido interpelado por pessoas com ligações aos 2 principais rivais, aos quais apenas disse: “- Em Portugal só jogo no Benfica.” A nível internacional, Poborsky é actualmente o jogador na Selecção Checa recordista de internacionalizações (118) e conta com participações em 3 Campeonatos da Europa – 1996, 2000 e 2004 e ainda no Mundial 2002.
Apesar de não ter ganho qualquer título com o emblema da águia, a verdade é que foram vários os momentos que Poborsky marcou a ouro nas memórias dos Portugueses e não só. As suas verdadeiras incursões face ao adversário acabariam por pintar para sempre o checo como um dos grandes extremos que actuaram no futebol nacional e um dos melhores jogadores oriundos da Europa Central.
Foi assim Poborsky. Um jogador que deixou saudades a todos os amantes de futebol, mas sobretudo aos checos, que o idolatram, e a nós, benfiquistas, que não o esquecemos. Nem aos seus golos, que apesar de não terem sido muitos (não era propriamente um goleador), ficarão na memória de todos nós pela qualidade enorme de execução do checo. Classe ao nivel de apenas alguns, rapidez de uma gazela, vontade inagualavel, assim era Karel Poborsky Um hino ao futebol.
Benfica 3-0 Porto - Campeonato 1997/98
Sporting 1-4 Benfica Campeonato 1997/98
Na
época seguinte, o virtuosismo de Poborsky manteve-se, mas a
qualidade global da equipa não acompanhou o alto rendimento do
checo. Apesar de algumas grandes exibições, tanto no campeonato
como na Liga dos Campeões, em ambos os objectivos (já para não
falar da taça de Portugal...). O Benfica acabou em 3º na
Liga e não passou da fase de grupos na Champions, terminando o
campeonato com Shéu Han a comandar a equipa nos últimos 3
encontros. Poborsky terminou a época com 32 jogos e 5 golos na Liga.
Benfica 2-1 Kaiserlautern Liga dos Campeões 1998/99 Fase de Grupos
Benfica 4-1 Braga Campeonato 1998-99 |
Em 99/00, chegou novo treinador, o alemão Jupp Heynckes, mas as melhorias foram nulas. O Benfica manteve a mesma classificação final da época anterior e as melhorias a nível futebolístico também não foram minimamente visíveis. Aliás, essa foi a época em que o clube foi cilindrado em Vigo (7-0). Karel Poborsky foi dos poucos a escapar à mediania. Participou em 29 jogos e marcou 5 golos.
V.Setúbal 1-2 Benfica Campeonato 1999/00
Benfica 3-0 V.Guimarães Campeonato 1999/00
Campomaiorense 2-4 Benfica Campeonato 1999/00 |
Benfica 6-2 Farense Campeonato 1999/00 |
Na
época seguinte, deu-se o inexplicável caso de Poborsky. Heynckes
foi despedido à 4ª jornada, veio Mourinho e o checo acabou por
perder a titularidade para Carlitos. Foi utilizado mais 17 vezes,
sempre a sair do banco, até que uma proposta da Lázio foi
considerada irrecusável e Poborsky seguiu para Itália. Tinha então
28 anos e deixou em Lisboa, na Luz, uma legião de fãs que nunca o
esquecerão, como foi visível, aliás, no último dia 25 de Janeiro,
onde participou, actuando pela equipa do Benfica All Stars, e onde
voltou a ouvir o seu nome a ser entoado pelas bancadas da Catedral.
Momentos que o próprio também não esquecerá nunca, pois
afirma-se, por onde quer que vá, como benfiquista.
Liverpool 2-2 Benfica Amigável 2000-01
Ao
todo, Poborsky fez 111 jogos pelo Benfica (88 no campeonato, 16 na
Europa - Liga dos Campeões e Taça UEFA - e 7 na Taça de Portugal),
e marcou 16 golos, todos no campeonato.
Depois de sair do Benfica foi conhecer os ares de Italia e mais precisamente em Roma jogando na Lazio, não conheceu a fama que alcançou por terras lusas muito pela maior severidade táctica do próprio campeonato transalpino onde “galgou” durante apenas 2 épocas antes de rumar ao Sparta de Praga onde actuou até 2005 até ingressar no clube onde se formou – Ceske Budejovice, terminando a carreira em 2007 com 35 anos de idade.
Para trás, ficam os momentos deliciosos que vimos sair daquela mítica camisola 7, já envergada por históricos como José Augusto e mais recentemente, Vítor Paneira. Em concreto, Karel não era um goleador, mas sim um jogador de levantar qualquer estádio tal era a forma como abordava cada ataque procurando sempre os golos mais suberbos, 11 em 61 jogos, como o famoso golo de baliza a baliza frente ao Braga, as várias arrancadas na estrondosa vitória frente ao FC Porto por 3-0, o golão ao já despromovido Alverca e o não menos estrondoso golo ao Liverpool. É muitas vezes relembrado com orgulho pelos benfiquistas como o homem que à partida de Lisboa revelou ter sido interpelado por pessoas com ligações aos 2 principais rivais, aos quais apenas disse: “- Em Portugal só jogo no Benfica.” A nível internacional, Poborsky é actualmente o jogador na Selecção Checa recordista de internacionalizações (118) e conta com participações em 3 Campeonatos da Europa – 1996, 2000 e 2004 e ainda no Mundial 2002.
Apesar de não ter ganho qualquer título com o emblema da águia, a verdade é que foram vários os momentos que Poborsky marcou a ouro nas memórias dos Portugueses e não só. As suas verdadeiras incursões face ao adversário acabariam por pintar para sempre o checo como um dos grandes extremos que actuaram no futebol nacional e um dos melhores jogadores oriundos da Europa Central.
Foi assim Poborsky. Um jogador que deixou saudades a todos os amantes de futebol, mas sobretudo aos checos, que o idolatram, e a nós, benfiquistas, que não o esquecemos. Nem aos seus golos, que apesar de não terem sido muitos (não era propriamente um goleador), ficarão na memória de todos nós pela qualidade enorme de execução do checo. Classe ao nivel de apenas alguns, rapidez de uma gazela, vontade inagualavel, assim era Karel Poborsky Um hino ao futebol.
Poborsky:
«Todo o tempo no Benfica foi perfeito»
O
carismático checo, que é um dos novos embaixadores da BetClic,
fala-nos na ligação ao Benfica, no golo a Portugal em 1996.
Tem
mantido contacto com a Liga portuguesa?
Sim,
ainda acompanho a Liga portuguesa, especialmente os jogos do Benfica.
Temos tido a grande sorte de um dos canais desportivos de TV da Rep.
Checa estar agora a oferecer jogos em directo da Liga portuguesa -
normalmente o melhor jogo do fim de semana. Assim posso assistir e
fico sempre contente quando vejo o Benfica.
Qual
a sua relação com o Benfica, tem saudades?
Foram
três anos. Se eu tenho saudades? Sabe, é assim a vida. Mas tenho de
admitir que tanto do ponto de vista futebolístico como do pessoal,
foi um dos melhores períodos da minha vida.
Quais
as melhores memórias?
Todo
o tempo que passei no Benfica foi perfeito, mas tenho de destacar o
1º ano e sobretudo os primeiros meses. O acolhimento dos adeptos e a
forma calorosa como fui recebido pelo plantel… foi simplesmente
fantástico. Depois ganhei o prémio de melhor jogador estrangeiro da
Liga e senti tudo como um bom sonho.
Que
importância teve aquele golo contra Portugal em 1996. É tema
recorrente?
Esse
golo foi muito importante, porque nos permitiu avançar para as
meias-finais. As pessoas ainda hoje me perguntam por esse momento.
Ajudou-me também quando me transferi para Portugal, porque o público
já sabia quem eu era e tudo se tornou mais fácil.
Qual
é o jogador actual do Benfica que destacaria?
É
uma pergunta muito difícil. O Benfica tem grandes jogadores como o
guarda--redes Moreira, Nuno Gomes, Saviola, Aimar e muitos mais… Se
tivesse de escolher só um, teria de ser um dos meus ex-colegas, o
Nuno Gomes.
O
que tem feito desde que terminou a carreira?
Neste
momento pertenço à direcção executiva da Federação Checa. Sou
também director no Dynamo Ceské Budejovice, um clube da 1ª divisão
checa - é o clube onde cresci e joguei e agora estou a dirigi-lo.
Tive a sorte de poder permanecer no mundo do futebol e estou
agradecido por isso.
Destak.pt
Felizmente não passou a bola a ninguém
por Leonor Pinhão
Dificilmente esquecerei aquele golo marcado por Karel Poborsky ao Sporting de
Braga, em 1988, no Estádio da Luz.
Foi assim:
O checo pegou na bola à saída da área do Benfica e desatou a correr. Foi correndo e fintando todos os adversários e quando chegou à área adversária ainda se deu ao luxo de pregar uns quantos nós cegos em quem lhe apareceu pela frente antes de concluir a jogada com um remate certeiro que deu golo.
Vi esse jogo no estádio. Lembro-me do entusiasmo nas bancadas enquanto Poborsky avançava pelo campo sempre em grande velocidade e com a bola colada aos pés. Confiávamos todos no talento do checo e, em boa verdade, não confiávamos muito no talento da maioria dos seus colegas.
E, por isso mesmo, das bancadas gritava-se para Poborsky:
- Vai! Vai!
- Não passes a ninguém!
- Karel, não passes a bola!
E ele não passou a bola a ninguém e fez um golo inesquecível.
Na noite de terça-feira, muito me lembrei de Poborsky e dos incentivos dos adeptos do Benfica em prol da cavalgada solitária - não lhe fosse um colega estragar a jogada - ao ver Cristiano Ronaldo fazer precisamente a mesma coisa, e por três vezes, na Suécia.
Confesso-vos que ao ver Cristiano Ronaldo a receber a bola ainda longe da baliza sueca, transportei-me até aquele jogo de 1998 e dei comigo a gritar:
- Vai! Vai! Não passes a bola a ninguém!
E, felizmente, não passou. Assim entrou para a lenda Cristiano Ronaldo - que já há muito tinha entrado para a história - com aqueles três golos iguaizinhos, depois de três cavalgadas solitárias sem que o prodígio se tentasse com tabelinhas ou com outras menoridades do futebol colectivo.
Portugal está no Mundial de 2014.
Mas que grande artista.
Carreira por clubes:
Foi assim:
O checo pegou na bola à saída da área do Benfica e desatou a correr. Foi correndo e fintando todos os adversários e quando chegou à área adversária ainda se deu ao luxo de pregar uns quantos nós cegos em quem lhe apareceu pela frente antes de concluir a jogada com um remate certeiro que deu golo.
Vi esse jogo no estádio. Lembro-me do entusiasmo nas bancadas enquanto Poborsky avançava pelo campo sempre em grande velocidade e com a bola colada aos pés. Confiávamos todos no talento do checo e, em boa verdade, não confiávamos muito no talento da maioria dos seus colegas.
E, por isso mesmo, das bancadas gritava-se para Poborsky:
- Vai! Vai!
- Não passes a ninguém!
- Karel, não passes a bola!
E ele não passou a bola a ninguém e fez um golo inesquecível.
Na noite de terça-feira, muito me lembrei de Poborsky e dos incentivos dos adeptos do Benfica em prol da cavalgada solitária - não lhe fosse um colega estragar a jogada - ao ver Cristiano Ronaldo fazer precisamente a mesma coisa, e por três vezes, na Suécia.
Confesso-vos que ao ver Cristiano Ronaldo a receber a bola ainda longe da baliza sueca, transportei-me até aquele jogo de 1998 e dei comigo a gritar:
- Vai! Vai! Não passes a bola a ninguém!
E, felizmente, não passou. Assim entrou para a lenda Cristiano Ronaldo - que já há muito tinha entrado para a história - com aqueles três golos iguaizinhos, depois de três cavalgadas solitárias sem que o prodígio se tentasse com tabelinhas ou com outras menoridades do futebol colectivo.
Portugal está no Mundial de 2014.
Mas que grande artista.
Carreira por clubes:
2006/07
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2005/06
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2005/06
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2004/05
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2003/04
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2002/03
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2001/02
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2000/01
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2000/01
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1999/00
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1998/99
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1997/98
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1997/98
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1996/97
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1995/96
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1995/96
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1994/95
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1993/94
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1992/93
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1991/92
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podes adicionar o meu blog á tua lista?
ResponderEliminarEra uma valente ajuda, principalmente para quem está a começar...
Agradecia muito, obrigadao.
http://nossobenfica.blogspot.pt/
Amigo Diogo obviamente que teremos todo o gosto em adicionar-te na nossa lista!
EliminarFica desde já o convite para continuares a passar pelo nosso blog e a deixar a tua opinião.
Saudações Gloriosas!